Em um mundo onde a cegueira se instala, um universo sensorial se revela, um jardim sem limites onde a alma floresce. A ausência da visão aguça os outros sentidos, transformando cada experiência em uma sinfonia de sensações.
O café, um abraço quente que desperta, exala um aroma acolhedor, um manto protetor que envolve a alma. O maracujá, um beijo doce que explode em sabor, uma explosão de amor a cada gole, inundando o paladar de alegria. O bolo assando, um convite à felicidade, libera um aroma que transporta à infância, a lembranças queridas, um abraço olfativo que aquece o coração. O churrasco, um costume antigo que une e aquece, um banquete para os sentidos, a cada fumaça, um ritual que celebra a vida.
Sem a visão, outros mundos se revelam, em cada aroma, uma história se conta. A vida, um mosaico de sensações, onde a alma se alimenta de emoções, um banquete para os sentidos. Celebremos a vida em todas as suas formas, com a percepção da alma e a força das mãos. Que os aromas nos guiem por caminhos desconhecidos, e que a felicidade seja nossa maior conquista.
Para quem sente o mundo com a alma, a poesia celebra a beleza dos aromas e a capacidade de encontrar alegria em todas as experiências da vida. Este poema convida a uma viagem sensorial, onde a ausência da visão aguça outros sentidos, revelando um mundo de beleza e riqueza. Cada aroma, sabor e textura se torna uma porta para memórias, emoções e conexões profundas.
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