Historicamente
ouvimos falar em preconceito, sendo assim, devemos realizar o enfrentamento do
mesmo no ambiente educativo.
Acredito,
que precisamos ensinar os estudantes desde muito pequenos a respeitar as
“diferenças” das crianças com deficiência, que não podem ser motivo de
desrespeito por parte dos demais sem “deficiência”.
A criança precisa reconhecer a “diferença”, do coleguinha ou
amiguinho, aceitar as limitações e perceber suas habilidades e talentos, pois é
através das interações sociais que mudanças são promovidas.
Desta forma, os educadores são os mediadores do processo inclusivo,
bem como, do enfrentamento do preconceito, pois é na escola ou sala de aula
que muitas vezes surgem as primeiras demonstrações do mesmo.
No
momento da percepção do ato preconceituoso intervenções precisam ser feitas
para banir o ato, pois a criança que sofre essas ações sente-se incomodada,
triste e impotente diante daquele que pratica o ato preconceituoso, sendo
assim, as pessoas mais adequadas para agir na
defesa desta criança vítima do preconceito são os profissionais do espaço educativo.
A escola sendo este espaço educativo precisa realizar o
enfrentamento do preconceito com intervenções pontuais para que a criança que
comete este ato aprenda que está faltando com respeito ao colega com uma
deficiência e também para que a criança com deficiência sinta-se acolhida e
protegida pela escola que seus pais escolheram para lhe cuidar e ensinar
conhecimentos relevantes para uma vida em sociedade.
Os professores
juntamente com a equipe escolar são a chave da mudança, tendo a missão de
contribuir para o desenvolvimento de cidadãos respeitosos que aceitam o
“diferente” com suas especificidades, os quais precisam da amizade e parceria
dos demais para crescerem felizes na sociedade.
Portanto, desejo que com o passar dos anos e séculos possamos não ouvir falar em preconceito, que a sociedade seja um exemplo de aceitação e respeito de todas as pessoas com limitações e que possamos vivenciar o pleno amor fraternal.
Autora: Carlise
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