O sinal tocou, anunciando o fim da aula. Natália, com um
sorriso radiante no rosto, guardou seus livros e cadernos na mochila, ansiosa
pela aventura que a aguardava. Ao lado de seu pai, caminhou em direção à
Livraria Cervo, aconchegada no interior do colégio La-Salle. Lá, seus olhos
brilharam ao encontrar o tão desejado Papel Mágico. Sem hesitar, comprou cinco
unidades, imaginando as infinitas possibilidades que se abriam diante de si.
No elevador do prédio de casa, Natália encontrou a vizinha
Laura, uma amiga inseparável. Com um convite entusiasmado, convidou-a para uma
tardinha de criatividade em sua casa. Laura, com a mesma empolgação, aceitou na
hora.
Em seu quarto, as amigas se sentaram lado a lado, com o Papel Mágico estendido sobre a mesa. Palito em mãos deram vida às suas imaginações. Laura desenhou um unicórnio majestoso com asas cintilantes, enquanto Natália esboçou uma bailarina graciosa, com movimentos fluidos e um tutu de tule que parecia flutuar no ar. Em outra, retratou-se de mãos dadas com seus pais, com a frase "Eu amo a mamãe e o papai" escrita em letras coloridas.
Ao final da noite, Natália contemplava seus desenhos com
orgulho e admiração. O Papel Mágico havia transformado seus sonhos em
realidade, proporcionando-lhe momentos inesquecíveis de alegria e criatividade.
E, acima de tudo, havia estreitado ainda mais os laços de amizade com Laura e o
amor por sua família.
Com o coração transbordando de felicidade, Natália guardou seus desenhos com cuidado, prometendo a si mesma que jamais esqueceria a magia daquele dia. O Papel Mágico havia se tornado um símbolo da sua criatividade e do poder da imaginação, que a acompanhariam por toda a vida.
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