Era sábado de tarde, 15h30, quando a pequena Natália, de mãos dadas com sua mãe Carlise e seu pai Jorge Fernando, adentrou a colorida loja Linna Festas na Azenha. A empolgação da menina era contagiante, seus olhos brilhavam com a expectativa de encontrar o material perfeito para dar vida à sua paixão pela pintura.

Duas telas brancas, como telas em branco prontas para serem preenchidas com a criatividade da menina, foram cuidadosamente escolhidas. As tintas guache, em tons vibrantes e variados, despertaram a artista que vivia dentro da Natália. Casquinhas de Páscoa, brancas como nuvens, aguardavam ansiosamente para serem transformadas em obras de arte.

Chegando em casa, a Natália mal podia esperar para começar. Com um sorriso radiante no rosto, ela escolheu uma casquinha e, com pinceladas precisas, deu vida a um coelho de Páscoa, com orelhas longas e um bigode charmoso.

Na tela menor, flores de todas as cores brotavam sob o toque mágico da Natália. Pétalas vermelhas, amarelas, azuis e verdes se entrelaçavam em um verdadeiro jardim de alegria. Na tela maior, um universo de cores se expandia, com um coração pulsante no centro, símbolo do amor que transbordava do seu coração.

Ao final da tarde, a Natália estava radiante de alegria. As telas, adornadas com suas obras, contavam histórias de uma tarde mágica, onde a criatividade e a felicidade se uniram em uma explosão de cores. As casquinhas de Páscoa, decoradas com carinho, eram um lembrete da Páscoa que se aproximava, época de união e celebração.

Naquela tarde, a Natália não apenas pintou telas e casquinhas, mas também pintou o seu mundo com as cores da sua alma. E, ao observar suas obras, conseguimos sentir a vibração da sua alegria e a beleza do seu mundo interior.