Sonhos, esses fios invisíveis que tecem nossa realidade, não têm um endereço fixo. Eles moram em um lugar que é, ao mesmo tempo, vasto e íntimo: a mente. É ali, em recantos profundos e silenciosos, que eles encontram seu lar.
No berço da infância, os sonhos são sementes, plantadas no solo fértil da imaginação. Eles florescem em brincadeiras de faz de conta, em heróis de histórias em quadrinhos e em castelos construídos com blocos. São leves, cheios de cor e desprovidos do peso da realidade.
Na juventude, os sonhos amadurecem. Eles ganham corpo e forma, alimentados por ambições e esperanças. É o sonho de viajar, de aprender um novo ofício, de encontrar um amor. Eles são a bússola que nos guia por entre as encruzilhadas da vida, nos impulsionando a ir além do que já conhecemos.
Com o tempo, a casa dos sonhos se expande. Ela não é mais apenas um quarto de criança, mas uma cidade inteira, um mundo de possibilidades. Os sonhos se tornam a vida que vivemos, o trabalho que construímos, a família que amamos. Eles se misturam à realidade, se tornam parte de quem somos, mas nunca perdem a sua essência mágica.
No fim, o lar dos sonhos se torna uma herança. Eles são as histórias que contamos, os exemplos que damos, a trilha que deixamos para trás. O lar dos sonhos é onde guardamos as memórias que nos definem, os desejos que nos moveram e a esperança de um futuro que ainda está por vir. Porque, no final das contas, o sonho é a casa que carregamos conosco, onde quer que a gente vá.
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