07/02/2019

Apego Materno

Olá, pessoal!
Desejo um dia maravilhoso a todos!
Hoje pretendo comentar sobre o grande apego que a Natália tem pela mamãe.
Durante muito tempo fiquei tentando entender os motivos de tamanho apego e e nos últimos meses estou conseguindo entender melhor essa situação.
Relembrando a gestação e o pós-parto encontrei a resposta para o apego da Natália.
Quando estamos grávida vivenciamos um misto de sentimentos e emoções, parece que naquele momento não somos mais a pessoa de antes.
Como tenho deficiência visual senti na pele os julgamentos por desejar ser mãe.
Para algumas pessoas era um absurdo desejar ser mãe, para outras era uma preocupação enorme com a criança nascer com deficiência visual e para outras não eramos aptos ou capazes para ter um filho.
Atualmente, consigo admitir que passei os 8 meses da minha gestação angustiada por saber dos comentários e ter que aguentar calada para não magoar ninguém e para não terminar com certas amizades.
Desta forma, sofri muito calada, mas acreditava muito em Deus e pouco nestas pessoas julgadoras.
Quando estava com 36 semanas de gestação fui diagnosticada com pré-eclâmpsia, sendo assim, fiquei assustada e muito preocupada com a amada Natália.
Pedi muito a Deus para lhe proteger e termos um parto abençoado.
Graças ao bom Deus a Natália nasceu prematura, mas perfeita.
Sinceramente fiquei aliviada por saber que a Natália era saudável e perfeita, pois sei que se acontecesse o contrário seria mais uma vez julgada, pois sei de muitas mães cegas que já sofreram muito preconceito por terem um filho com deficiência visual.
No pós-parto vivenciei a dificuldade para amamentar e o grande desejo de conseguir alimentar a minha filha com meu próprio leite.
Momento extremamente angustiante e desafiador, pois ao longo dos dias tive que aceitar dar fórmula para complementar a alimentação da Natália.
A Natália também teve muitas cólicas, o que me entristecia bastante por não conseguir tirar sua dor com as mãos.
No entanto, vivenciei muito sofrimento interno no pós-parto por desejar cuidar da melhor forma possível da Natália e ao mesmo tempo ter que aguentar pessoa pobre de espírito, a qual agora ignoro da minha existência, mas que me causou grande desrespeito no puerpério.
No momento compreendo que toda angústia vivida durante a gestação e no pós-parto teve influência no grande apego da Natália por mim, pois na época meu grande desejo era de protegê-la ao máximo, ser a melhor mãe possível e por nenhuma hipótese perdê-la.

Enfim, a Natália me faz muito feliz, sou uma pessoa realizada graças a maternidade, ser mãe é a melhor experiência da vida, por isso, jamais julgue as decisões das outras pessoas.

Finalmente, ser mãe é uma benção divina, que transforma agente para melhor, dando sentido a vida e provando que o amor de mãe é o maior do mundo!

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