07/02/2019

Ser Mãe com Deficiência: Uma Experiência Cercada de Preconceitos e Atitudes Capacitistas

Ser mãe para mim, uma mulher com deficiência visual, não foi um caminho fácil. Enfrentei julgamentos constantes, como se meu desejo de ter um filho(a) fosse algo inimaginável. Mas a fé, a esperança e o amor incondicional pelo meu futuro bebê me fortaleceram durante toda a gestação.

A chegada de Natália: Um milagre em meio às adversidades
Quando Natália nasceu prematura, mas perfeita, foi um momento de imensa alegria e alívio. Sabia que, caso contrário, os julgamentos se intensificariam ainda mais. Afinal, ainda hoje, muitas mães cegas sofrem preconceito por terem filhos com deficiência visual, vítimas de um capacitismo cruel e inaceitável.

As dificuldades do pós-parto: Amamentação, cólicas e momentos desafiadores
O pós-parto também não foi tranquilo. Amamentar Natália foi um desafio, e as cólicas dela me deixavam triste por não poder aliviar sua dor com as mãos. Além disso, vivi um momento muito difícil com uma pessoa que me desrespeitou, reforçando a luta contra o capacitismo que permeia a sociedade.

O apego da Natália: Um reflexo do amor materno e da proteção inabalável
Todas essas dificuldades fortaleceram o laço entre mim e Natália. Meu único desejo era protegê-la, ser a melhor mãe possível. Hoje, sei que meu amor incondicional por ela é a base do nosso apego tão forte, um símbolo da força do amor materno que transcende qualquer obstáculo.

Ser mãe: Uma experiência única e transformadora que desafia o capacitismo
Natália é a luz da minha vida. Ser mãe me transformou e me deu um novo sentido. É a melhor experiência que já tive, e jamais julgaria as decisões de outras mulheres, especialmente aquelas que, como eu, enfrentam o capacitismo em sua jornada maternal.

Ser mãe é uma benção divina: Amor, propósito e realização além do capacitismo
Ser mãe é uma benção divina que nos torna melhores pessoas, nos dá um propósito e nos permite sentir o amor mais puro do mundo. É um presente que devemos valorizar e celebrar, combatendo o capacitismo e defendendo o direito de todas as mulheres à maternidade, independentemente de suas deficiências.
Juntas, podemos construir um mundo mais justo e inclusivo, onde o amor materno floresce livre de preconceitos e o capacitismo não tenha lugar.

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