Ser mãe para mim, uma mulher com deficiência visual, não foi um caminho fácil. Enfrentei julgamentos constantes, como se meu desejo de ter um filho(a) fosse algo inimaginável. Mas a fé, a esperança e o amor incondicional pelo meu futuro bebê me fortaleceram durante toda a gestação.
A chegada de Natália: Um milagre em meio às adversidades
Quando Natália nasceu prematura, mas perfeita, foi um momento de imensa alegria e alívio. Sabia que, caso contrário, os julgamentos se intensificariam ainda mais. Afinal, ainda hoje, muitas mães cegas sofrem preconceito por terem filhos com deficiência visual, vítimas de um capacitismo cruel e inaceitável.
As dificuldades do pós-parto: Amamentação, cólicas e momentos desafiadores
O pós-parto também não foi tranquilo. Amamentar Natália foi um desafio, e as cólicas dela me deixavam triste por não poder aliviar sua dor com as mãos. Além disso, vivi um momento muito difícil com uma pessoa que me desrespeitou, reforçando a luta contra o capacitismo que permeia a sociedade.
O apego da Natália: Um reflexo do amor materno e da proteção inabalável
Todas essas dificuldades fortaleceram o laço entre mim e Natália. Meu único desejo era protegê-la, ser a melhor mãe possível. Hoje, sei que meu amor incondicional por ela é a base do nosso apego tão forte, um símbolo da força do amor materno que transcende qualquer obstáculo.
Ser mãe: Uma experiência única e transformadora que desafia o capacitismo
Natália é a luz da minha vida. Ser mãe me transformou e me deu um novo sentido. É a melhor experiência que já tive, e jamais julgaria as decisões de outras mulheres, especialmente aquelas que, como eu, enfrentam o capacitismo em sua jornada maternal.
Ser mãe é uma benção divina: Amor, propósito e realização além do capacitismo
Ser mãe é uma benção divina que nos torna melhores pessoas, nos dá um propósito e nos permite sentir o amor mais puro do mundo. É um presente que devemos valorizar e celebrar, combatendo o capacitismo e defendendo o direito de todas as mulheres à maternidade, independentemente de suas deficiências.
Juntas, podemos construir um mundo mais justo e inclusivo, onde o amor materno floresce livre de preconceitos e o capacitismo não tenha lugar.
0 comentários:
Postar um comentário