Sinto que a minha santa padroeira é a Mãe Rainha de Schoenstatt, e recentemente, ela veio ao meu encontro de uma forma muito especial. A imagem dela circula entre os moradores católicos do nosso condomínio, e no último sábado, tive uma surpresa que tocou profundamente a minha alma: a vizinha Zelina me trouxe a santinha para ficar na nossa casa.
A emoção e a surpresa foram imensas, porque essa visita me transportou no tempo e me conectou com a minha infância. Lembro que, quando criança, eu dormia abraçada a um santinho de papel de Schoenstatt e o levava comigo a todas as consultas médicas. Ele era um elo de fé, um porto seguro que me trazia conforto e proteção. Receber a imagem agora me fez reviver essas memórias e também me lembrou de um momento especial da minha adolescência: a peregrinação ao santuário na localidade de Buriti, em Santo Ângelo. Fui com a minha mãe e minha irmã, e essa viagem foi um momento de fé compartilhada que reforçou a ideia de que a minha jornada espiritual sempre foi guiada e abençoada pela Mãe Rainha de Schoenstatt.
A História da Mãe Rainha de Schoenstatt
A devoção à Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt começou em 1914, na Alemanha. Um grupo de seminaristas, liderado pelo Padre José Kentenich, fez uma aliança de amor com a Mãe de Deus em uma antiga capela dedicada a São Miguel. Eles pediram que a capela se tornasse um santuário de graças, onde a Virgem Maria pudesse acolher a todos, transformando-os e enviando-os como apóstolos. A partir desse momento, a devoção se espalhou pelo mundo. A imagem da Mãe Rainha, que a princípio era apenas uma das representações de Maria, tornou-se a figura central da Aliança de Amor. A campanha da Mãe Peregrina, na qual a imagem visita as casas das famílias, é uma forma de levar essa aliança a todos os lares, construindo uma rede de fé e amor.
Acredito que a vinda da imagem agora não foi uma coincidência, mas um presente divino. É um sinal de gratidão a Deus por me fazer reviver memórias tão fortes e bonitas, marcadas pela minha fé e da minha mãe. É um lembrete de que a Mãe do plano espiritual está sempre por perto, zelando e me protegendo. Por isso, só posso sentir uma profunda gratidão por esses momentos que aquecem o meu coração e fortalecem a minha alma.
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